O Semesp – Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior realizou nessa segunda-feira (28), no Hotel Maksoud Plaza em São Paulo, o seminário “Conhecendo o público universitário emergente. Quais as aspirações da Classe C em relação ao ensino superior”. A pesquisa de abrangência nacional foi realizada pelo Instituto Data Popular e teve como objetivo entender quem são essas pessoas, quais são seus hábitos e o que esperam do ensino superior e da vida profissional.

O levantamento foi feito em três fases: pesquisa qualitativa por grupos de discussão, com pessoas de 18 a 24 anos, com ensino médio completo a menos de dois anos e outro com pessoas de 25 a 40 anos, formados há mais de dois anos; pesquisa quantitativa on line com a aplicação de um questionário de 15 questões para 2.830  universitários e, por fim, pesquisa quantitativa intercept com 800 pessoas não universitárias, sendo 400 com menos de 2 anos de ensino médio completo e 400 com mais de dois anos em 17 municípios do Brasil.

“A nova classe média brasileira tem uma renda média de R$ 354 a R$ 1.240 por pessoa da família e metade dos brasileiros tem uma renda média por pessoa da família menor do que R$ 620. A pesquisa identificou que, principalmente entre os mais jovens da Classe C entre 18 a 24 anos, existe a expectativa de contar com bolsas ou algum tipo de financiamento para estudar. Entre esses jovens, 66% não têm um planejamento financeiro para poder estudar e apenas 50% esperam contar com o Fies para ingressar no ensino superior”, disse o presidente do Instituto Data Popular, Renato Meirelles.

Segundo o diretor executivo do Semesp, Rodrigo Capelato, “o financiamento estudantil privado ainda não é visto como uma alternativa possível. Entre os mais jovens, somente 3% têm intenção de obter esse tipo de financiamento com bancos e, para os que têm mais de 24 anos, esse indicador é de 4%, o que indica que eles temem os juros abusivos e não ter o crédito aprovado.”

No entanto, Capelato enfatizou que “47% dos egressos do ensino médio de todos os grupos respondentes acredita que somente com o diploma de curso superior conseguirão bons empregos e salários, estabilidade financeira e ascensão social, o que motiva os que já estão matriculados continuarem os estudos e os que estão fora a desejar ingressar no ensino superior, sendo que a maioria pretende concretizar o desejo nos próximos 2 anos e 90% estar  melhor colocado no mercado de trabalho daqui a 5.”

O evento finalizou com a palestra de Tório Barbosa, da EducaWorldWide, que mostrou um case de como as instituições de ensino superior norte-americanas continuaram atraindo os jovens menos favorecidos após a crise do financiamento estudantil. “As instituições primeiro conversaram com seus alunos para ter menores taxas de evasão e enfrentar o desafio deles concluírem o curso superior, fazem parcerias com empresas para colocação profissional dos alunos nas áreas em que estudam, além de investir em tecnologia de captação e educação continuada, mantendo a taxa de empregabilidade bem visível em suas campanhas publicitárias.

Sobre o Semesp – Fundado em 1979, o Sindicato das Mantenedoras de  Ensino Superior congrega cerca de 200 mantenedoras no Estado de São Paulo e no Brasil. Tem como objetivo preservar, proteger e defender o segmento privado de educação superior, bem como prestar serviços de orientação especializada aos seus associados. Periodicamente, realiza uma série de eventos, visando promover a interação entre mantenedoras e profissionais ligados à educação. Dentre eles, destacam-se o Fórum Nacional: Ensino Superior Particular Brasileiro, o Congresso Nacional de Iniciação Científica e as Jornadas Regionais pelo Interior de São Paulo. Para saber mais, acesse www.semesp.org.br/portal/  www.facebook.com/semesp/ https://www.linkedin.com/company/semesp.

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