As melhores formas para se captar recursos e o uso do FIES para expandir o número de alunos ou mantê-los nas IES foram os assuntos apresentados pelos especialistas Torio Barbosa – CEO da Educa Comunicação Educacional e Alexandre Mori, assessor Técnico do Semesp para auxílio ao ProUni e FIES, durante a 9ª Jornada Regional de Ribeirão Preto, na tarde desta terça-feira.

Tório mostrou os prós e os contras dos novos modelos de captação de recursos disponíveis tanto no mercado brasileiro quanto no americano, com exemplos que têm dado certo nos dois lugares, e ainda indicou passo a passo como as IES devem se preparar para auxiliar alunos a selecionarem e optarem pelas melhores formas de financiamento estudantil.

Para Barbosa, se o Brasil seguir a tendência americana, em 2020 “o País alcançará 100% de contratos com algum tipo de financiamento estudantil”. Ele enfatizou que é preciso mudar a mentalidade brasileira em relação aos financiamentos. “Se temos um financiamento melhor, vamos investir em uma marca melhor, obrigando as IES a melhorarem a qualidade de ensino da universidade”.

Alexandre Mori foi mais além ao afirmar que “o financiamento estudantil por meio do FIES hoje não só traz alunos para a universidade, como também mantem o aluno na instituição.” Mori alertou os representantes das mantenedoras presentes no evento da importância de se manter pelo menos dois funcionários cuidando de alunos que precisam do FIES.