Professor da Universidade Twente da Holanda diz que é imprescindível ser claro sobre os fins a serem buscados e como os mesmos podem ser incluídos no processo de avaliação

Ao apresentar nesta quinta-feira (19), em São Paulo, a Conferência Magna do 8º Fórum Nacional: Ensino Superior Particular Brasileiro, organizado pelo Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo – SEMESP, o professor de Estudos Comparados sobre Políticas de Educação Superior da Universidade Twente da Holanda, Guy Neave, defendeu que o Estado Avaliador é poderoso precisamente porque a sua função é verificar a adoção de políticas e o compromisso das instituições, sejam elas públicas ou privadas, com o objetivo central da política pública estabelecida.  Mas advertiu que, justamente por ser “uma instrumentalidade bastante poderosa, torna-se imprescindível ser claro sobre os fins a serem buscados ou sobre outras prioridades, e como podem ser incluídas no processo de avaliação”.

Falando sobre a  privatização da educação superior e a dinâmica do estado avaliador, Guy Neave destacou as mudanças na relação entre o ensino superior e o governo ocorridas na Europa Ocidental e Oriental. “Há um ímpeto rumo à privatização e a ascensão do Estado Avaliador como poderoso formulador de políticas, tanto na ‘velha’ como na ‘nova’ Europa”, disse ele. Ao examinar o papel do chamado Estado Avaliador, o palestrante trouxe à tona questões fundamentais sobre o poder, a autoridade e, sobretudo, os fins para os quais o Estado atua. “Educação superior para quem? Em que termos? E para promover que espécie de sociedade? Que visão social?”, questionou o conferencista. 

Ao analisar a questão sob o aspecto da oposição entre público e privado, o expositor afirmou que é preciso considerar o impacto e as conseqüências dessa questão clássica na provisão de educação superior em relação à autonomia institucional. “Quando as instituições são julgadas com base na sua produção, a forma de propriedade realmente não tem a menor importância”, conclui Neave. 

Hoje (20), o professor da Universidade do Porto, de Portugal, e presidente do Centro de Investigação Política para o Ensino Superior, Alberto Sampaio Castro Amaral, falará sobre “ Universalização e Financiamento da Educação Superior : Os Desafios das Políticas de Inclusão Social e das Ações Afirmativas”. O presidente do Conselho Nacional de Educação, do Ministério da Educação, Edson de Oliveira Nunes abordará o tema “Avaliação, Regulação e Acompanhamento: Há competência técnica, isenção e equidade na atuação do MEC?”. A sessão de encerramento do Fórum acontece às 17h30, com a participação do Prof. Hermes Ferreira Figueiredo, presidente do Semesp.Serviço 8° Fórum Nacional: Ensino Superior Particular Brasileiro

Data: 19 e 20 de outubro de 2006Local: Centro de Convenções do Hotel WTCEndereço: Av. Nações Unidas, 12.559 – Brooklin Novo – São PauloMais informações e inscrições: www.semesp.org.br  Sobre o SEMESP

Fundado em 1979, Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo congrega 364 mantenedoras e 456 mantidas, em 146 cidades do Estado de São Paulo. Tem como objetivo preservar, proteger e defender o segmento privado de educação superior, bem como prestar serviços de orientação especializada aos seus associados. Periodicamente, realiza uma série de eventos, visando promover a interação entre mantenedoras e profissionais ligados à educação. Dentre eles, destacam-se o Fórum Nacional: Ensino Superior Particular Brasileiro, os Congressos Nacional e Internacional de Iniciação Científica e as Jornadas Regionais pelo Interior de São Paulo.

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