A educação a distância é um processo em que professores e alunos estão separados física e temporalmente, mas mediados por tecnologias, como internet, televisão via satélite, CD-ROM e com a ajuda do correio.

No ano passado, só em São Paulo, cerca de 150 mil pessoas passaram pelas 30 escolas que oferecem esse tipo de serviço.

De acordo com Waldomiro Loyolla, diretor científico da ABED (Associação Brasileira de Educação a Distância), o volume de estudantes tem sido crescente. “A demanda aumentou bastante a partir de 1998, quando foi regulamentado o curso de graduação à distância”.

Segundo o diretor, esse tipo de curso não substitui a aula presencial, mas permite que pessoas que não podem freqüentar uma escola normal tenham um diploma -por exemplo, trabalhadores que mudam de turnos nas empresas ou aqueles que viajam muito.

As instituições têm um contrato que determina o tempo de duração para finalizá-lo. “Em geral, as metodologias exigem mais do aluno. Se ele não cumprir os prazos, será punido”.

Loyolla destaca que o profissional formado a distância não é desvalorizado no mercado de trabalho. “Esse aluno demonstra que tem disciplina, autonomia na busca de informações e sabe tomar decisões”.