Pesquisa foi a sexta realizada pela Assessoria Econômica do Semesp com as instituições de educação superior privadas através do SINDATA, sistema de informações da entidade

A sexta Pesquisa de Inadimplência, realizada pelo Semesp com as instituições de ensino superior privadas, apontou que a inadimplência voltou a cair no Brasil e no Estado de São Paulo, e que essa nova queda diminuiu a diferença da inadimplência do setor em comparação com a inadimplência dos demais setores econômicos. O levantamento, que engloba o ano de 2011 e o primeiro semestre de 2012, foi desenvolvido pela Assessoria Econômica do Semesp através do SINDATA – Sistema de Informações do Semesp, e os resultados mostram um índice de inadimplência de 8,46% para o setor, contra 7,40% do índice geral dos outros setores, que ao contrário do ensino superior até subiu em 2011.

Assim como aconteceu com todos os setores da economia, a inadimplência do ensino superior cresceu no primeiro semestre de 2012, em comparação com a registrada no primeiro semestre de 2011.  Mas o índice do setor chegou a crescer menos, em relação aos outros setores, em função de uma melhora nos sistemas de cobrança, mas principalmente graças ao crescimento do FIES, que passou a ser uma importante ferramenta para redução da inadimplência. Os alunos com dificuldades financeiras passaram a ter a qualquer momento a possibilidade de acesso ao financiamento.

A pesquisa do Semesp traz dados sobre o primeiro semestre de 2012 em comparação com o mesmo período do ano passado, oferecendo um retrato bem atualizado dos índices de inadimplência no Brasil e no estado de São Paulo.

As instituições de pequeno porte, com até dois mil alunos, continuam sendo as que mais sofrem com a inadimplência acima de 90 dias. Porém foram as que apresentaram as reduções mais consistentes em 2011.

A Região Metropolitana de São Paulo, que concentra mais de 50% das matrículas do Estado, registrou índice de atraso acima de 90 dias de apenas 4,45%, bem abaixo do índice do Interior do estado, que chegou a 10,63%. A Região apresentou, porém, elevação de 5,59% em relação a 2010 para a inadimplência de curto prazo com mensalidades vencidas até 30 dias, enquanto no Interior houve recuo de 3,22%.

A íntegra da pesquisa segue abaixo, com gráficos que ajudam a entender a situação econômica vivida pelo segmento.

A taxa de inadimplência no Brasil, para mensalidades em atraso há mais de 90 dias, voltou a cair em 2011, recuando 11,68% em relação ao ano de 2010, e atingindo o patamar de 8,46%. Já a taxa de inadimplência de curto prazo, até 30 dias de atraso, sofreu uma redução menor de 2,85%, passando de 14,37% para 13,96%.