Semesp – Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior reuniu nessa segunda-feira (dia 15), no Hotel Maksoud Plaza em São Paulo, especialistas em inovação acadêmica, internacionalização e empreendedorismo com o objetivo de criar oportunidades para que mantenedores, gestores e professores de instituições de ensino superior pudessem conhecer cases inovadores e melhores práticas para aumentar a qualidade da gestão de suas IES, visando à sustentabilidade das mesmas.

O diretor de Inovação e Redes do Semesp, prof. Fábio Reis, abriu o evento revelando que existem hoje no país mais de 150 startups só na área de educação. Em seguida, na sessão “Empreendedorismo e Startups – como fomentar a cultura empreendedora e as startups nas IES (significado, impacto, oportunidades e custos)”, Leandro Costa, coordenador do Centro de Empreendedorismo do UNISAL (unidade Lorena), mostrou como funcionam os Projetos Transversais do grupo, que trabalham a formação de empreendedores, apoiando a inovação e fomentando produtos e serviços.

“Empreendedor é um profissional que pensa e age com criatividade e inovação para geral valor individual e coletivo. E o Unisal trabalha três tipos de empreendedores: o clássico, que tem o seu próprio negócio; o intraempreendedor, que empreende na empresa onde atua  e o empreendedor social, que fomenta negócios sociais. Na Semana da Integração trabalhamos com todos os ingressantes no Unisal que aprendem como funcionam os projetos transversais, que trabalham 12 competências divididas em três grupos: realização, autoconhecimento e competências interpessoais. É um trabalho intenso e de formiga. Começamos há 3 anos com poucas pessoas e hoje temos 1.600 alunos, cerca de 25 IES e muitas outras pessoas da comunidade participando, sendo 42 alunos voluntários. Costumo dizer que é um milagre que a curiosidade tenha sobrevivido à educação formal”.

Paulo Tomazinho, por mais de 12 anos no Grupo Positivo dedicados à inovação e hoje diretor do Comitê de EdTech da  Associação Brasileira de Startups – ABSstartups, defendeu uma mudança de paradigma na forma de aprendizado e disse que é possível investir pouco e inovar muito. “Se antes os negócios eram pensados pelas empresas de forma fechada, contratando os melhores talentos, desenvolvendo as próprias ideais e controlando a propriedade intelectual a fim de que os concorrentes não lucrassem com as próprias ideias, hoje o Planejamento e Desenvolvimento externo pode criar valor significativo para a empresa e captar os recursos necessários ou parte deles por meio de parcerias, podendo gerar lucros com a nossa propriedade intelectual por parte de terceiros.”

Na segunda palestra do dia, “Educação e Tecnologia – inovação, aprendizado e engajamento dos estudandos e custos”, Rafael Ávila, diretor de Inovação e mentor de startups do Grupo Ânima enfatizou que não basta fazer um movimento apenas de inovação dentro de uma instituição de ensino superior. “A chave da mudança é combinar conteúdo, habilidades e competências, memória, novos espaços de aprendizagem e currículos mais flexíveis”.

O Grupo Ânima tem o Projeto Vida – LAI – Laboratório de Aprendizagem Integrado que introduz jogos no processo de aprendizado e gamifica o próprio processo de aprendizagem. “Trabalhamos três dimensões de aprendizado que nos diferencia dos demais projetos de inovação: Dimensão da Identidade – quando o aluno conhece a si mesmo; Dimensão da Cidadania, quando o aluno vai além do eu e conhece o mundo e a Dimensão Profissional  quando o aluno interage com o mundo do trabalho.

Fernando Domingues, diretor de Inovação e Novos Negócios do Grupo Eniac, finalizou a primeira parte do seminário, defendendo o sistema de educação flexível que para ele “é melhor que o presencial e com um preço acessível para estudantes em meio à crise. O Eniac Flexível possui 9 cursos projetados na plataforma Google Education, onde os alunos vão criar no segundo semestre uma startup, prototipá-la, além de fazer o seu lançamento”.

Serviço

Internacionalização e Inovação Acadêmica

Dia: 15 de Agosto

Horário: 09h30 às 18h

Local: Hotel Maksoud Plaza – Salão Brasil – Piso A

Endereço: Alameda Campinas, 150

Investimento: Associado – gratuito e Não-Associado – R$ 500,00

Inscrições

Programação da tarde: 

Como fazer internacionalização – significado, impacto, oportunidades e custos (um case de sucesso: Unis)

14h Renée Zicman – diretora executiva da Faubai – Associação Brasileira de Educação Internacional

14h30 Stefano Barra Gazzola – presidente do Grupo Educacional Unis e da Rede de Cooperação Internacional

15h30 – Debate

15h50 – Coffee Break

O que é um Fab Lab? – significado, impacto, oportunidades e custos

16h10 Heloisa Neves – INSPER e WE FAB

16h40 Tuan Bernardo – Garagem Fab Lab

17h10 – Debate

17h30 – Encerramento

Sobre o Semesp:

Fundado em 1979, o Semesp – Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior  congrega mais de 200 mantenedoras no Estado de São Paulo e no Brasil. Tem como objetivo preservar, proteger e defender o segmento privado de educação superior, bem como prestar serviços de orientação especializada aos seus associados. Periodicamente, realiza uma série de eventos, visando promover a interação entre mantenedoras e profissionais ligados à educação. Dentre eles, destacam-se o Fórum Nacional: Ensino Superior Particular Brasileiro, o Congresso Nacional de Iniciação Científica e as Jornadas Regionais pelo Interior de São Paulo. Para saber mais, acesse https://www.semesp.org.br. Mídias Sociais: Facebook: https://www.facebook.com/semesp; Linkedin: https://www.linkedin.com/company/semesp e Twitter 18º FNESP: twitter.com/fnesp; 16º CONIC: https://www.facebook.com/ConicSemespOficial/?fref=ts 

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