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Lúcia Teixeira, presidente do Semesp, durante abertura do 24º FNESP, nesta quinta (29), no WTC, em São Paulo

É sobre o estudante, sim, a experiência do estudante no centro das atenções. Esse é o tema que toma conta do palco do 24º FNESP, que acontece nesta quinta e sexta, 29 e 30 de setembro, no WTC, em São Paulo, primeira vez que o evento é realizado de forma totalmente presencial desde o início da pandemia. O evento foi aberto pela presidente do Semesp, Lúcia Texeira, que destacou que o fórum vai colocar o estudante no centro do debate para encaminhar soluções voltadas para a construção de ambientes de aprendizagem que valorizem os alunos como principal pilar do ensino superior.

“Ao longo do FNESP, vamos conhecer as ações e estratégias que instituições do Brasil e do exterior, preocupadas com a trajetória atual e futura de seus estudantes, implantaram para intensificar a convivência e estabelecer vínculos sociais mais fortes, visando proporcionar ao estudante uma experiência impactante e memorável que resulte em alunos mais presentes, engajados, conectados e satisfeitos”, disse Lúcia na abertura do evento. “E vamos ouvir estudantes de diferentes estágios da graduação falando sobre suas vivências universitárias, contando experiências positivas e negativas desse importante momento de vida, e conectar esses relatos com as várias possibilidades de criação de conteúdo educacional, inclusive os que representam uma ruptura com os modelos tradicionais de aprendizagem e ensino”.

Victor Godoy, ministro da Educação, falou na abertura do 24º FNESP

Ministério da Educação

O ministro da Educação, Victor Godoy, também esteve presente na abertura do FNESP, trazendo uma grande comitiva do MEC. Ele começou sua fala destacando que a qualidade do ensino não é responsabilidade apenas do MEC e das instituições de ensino, mas de toda a sociedade brasileira. “O Brasil possui um sistema de educação muito complexo. Somos um país muito diverso e desigual, com um sistema educacional que é uma grande engrenagem, daí precisarmos trabalhar em parceria com os municípios, os estados, o setor privado e toda a sociedade brasileira”, afirmou. Godoy apontou também que a situação da educação do país precisa ser transformada, principalmente depois que o cenário da pandemia agravou os índices educacionais.

Segundo ele, um dos grandes desafios que o país precisa enfrentar é a questão da modernização da avaliação e da regulação da qualidade da educação brasileira. “Precisamos fazer de forma diferente e preparar melhor o estudante para ingressar no ensino superior, olhando para o estudante e vendo as necessidades de cada um deles”, avaliou. Godoy adiantou ainda que o MEC pretende lançar ainda esse ano os novos sistema e-MEC e e-CEBAS. “Os novos sistemas trarão mais agilidade, mais transparência e menos burocracia, proporcionando segurança para as IES ampliarem o acesso ao ensino superior. Nós temos espaço para essa ampliação, nosso sistema tem cerca de 19 milhões de vagas, mas apenas cerca de 8 milhões de estudantes matriculados no ensino superior”, pontuou.

A mesa de abertura do 24º FNESP contou ainda com as presenças do secretário-executivo do MEC, José Barreto Junior; a secretária de Regulação e Supervisão da Educação Superior (SERES), Diana Azin; o secretário de Educação Superior (SeSu), Wagner Vilas Boas; o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento (FNDE), Marcelo Ponte; o membro do Conselho Nacional de Educação (CNE), Luiz Roberto Liza Curi; e a presidente do CNE, Maria Helena Guimarães, que anunciou que está no final de seu mandato como presidente e conselheira do CNE.


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