É preciso aprender a usar inteligência artificial de forma adequada também quando se fala em meio ambiente. “Chamar o ChatGPT para responder a uma pergunta básica é como usar um caminhão para entregar o almoço. Um exagero, um desperdício”, afirma Paul Leblanc, ex-presidente da universidade americana Southern New Hampshire (SNHU) e uma das vozes mais influentes na adoção de tecnologias na educação superior. A metáfora próxima da vida contemporânea ajuda a pensar sobre as implicações ambientais do uso da inteligência artificial do tipo LLMs, os modelos de linguagem em grande escala como o ChatGPT.

“Os data centers que sustentam a IA consomem energia em escala absurda. Alguns são do tamanho de cidades e consomem energia como tal. Há estudos que estimam que 12% de toda eletricidade consumida nos EUA hoje sirva para alimentar esses centros”, disse o professor, que é um dos palestrantes confirmados no próximo Fnesp.

Confira entrevista na íntegra no site da Revista Ensino Superior