Recentemente, o Semesp enviou ofício ao secretário de Educação do Estado de São Paulo, Rossieli Soares da Silva, solicitando a possibilidade de ampliação da liberação das aulas práticas e laboratoriais para cursos como Agricultura, Silvicultura, Pesca e Veterinária; Computação e Tecnologia da Informação e Comunicação; Engenharia, produção e construção; e Programas básicos. Esses cursos ficaram de fora do Plano São Paulo, que libera atividades presenciais apenas para os cursos da área de Saúde.

“A entidade considera que essa flexibilização das regras poderá ser ampliada, na medida em que os números do ensino superior privado em São Paulo mostram que o total de alunos que precisam ser liberados para as atividades práticas e laboratoriais, representa uma pequena fração da população estudantil do estado”, afirma o ofício.

De acordo com o documento, considerando que o número de estudantes matriculados sujeitos à regra de flexibilização proposta pelo Semesp soma apenas mais 344 mil alunos e que, na medida em que a carga horária de aulas práticas é de 30%, a solicitação envolve, na verdade, apenas mais 103 mil alunos, não afetando nem de longe os percentuais previstos pelo Plano São Paulo, ao contrário do que poderá ocorrer com os alunos, que terão enorme desvantagem caso não possam dar continuidade adequada à sua formação.

O Semesp reforça ainda que as instituições de ensino se comprometem a cumprir os protocolos básicos relativos aos cuidados de higiene e segurança exigidos pelo gestor público, estabelecendo as garantias sanitárias do ambiente escolar necessárias para evitar riscos para seus alunos e colaboradores, bem como para as suas comunidades.

Confira ofício na íntegra