Rodrigo Capelato e Fábio Reis, diretor executivo do Semesp e diretor de inovação e redes, respectivamente, foram ao Banco Mundial durante a viagem aos EUA e tiveram a oportunidade de conversar com Francisco Marmolejo, coordenador mundial da área de educação superior do Banco, e com Caio Piza, que compõe a equipe responsável pela avaliação de projetos de educação, especialmente de educação básica. Foram duas reuniões que trouxeram ao Semesp a perspectiva de cooperação com o Banco Mundial em projetos no Brasil.

Em conversa com Marmolejo, foi possível conhecer os projetos prioritários do Banco para a América Latina. Há um interesse em temas como qualidade, financiamento, acesso e internacionalização. E também existem projetos específicos sobre esses temas que já estão sendo desenvolvidos na América Latina.

O Semesp colocou-se à disposição do Banco Mundial para eventual cooperação. Há possibilidades de sinergias em ações que fomentem a qualidade do sistema de ensino superior do Brasil e as redes de cooperação, que instiguem as IES a trabalharem de forma consorciada. Marmolejo mostrou um panorama de estudos que o Banco desenvolveu sobre políticas de financiamento para os estudantes no Chile e na Colômbia.

Na reunião com Caio Piza, foi possível conhecer os projetos que o Banco desenvolve na área da educação básica no Brasil e a forma como eles avaliam esses trabalhos. É possível que o SEMESP, em parceria com organizações que atuam em outros níveis de ensino, possa obter recursos para projetos que tenham impacto no ensino médio e básico, com a finalidade de melhorar o aprendizado dos estudantes, especialmente daqueles que estão próximos a ingressarem no ensino superior.

Caio Piza é brasileiro e apresentou um panorama dos projetos que estão em andamento no Brasil e dos estudos já realizados. Durante a conversa, os diretores perceberam que devem continuar o diálogo com organizações mundiais que atuam na educação, especialmente, no ensino superior. As informações obtidas dificilmente seriam possíveis com leitura de um livro ou mesmo no site do Banco Mundial.

As portas foram abertas para o Semesp, que procura se consolidar como uma organização que atua em benefício de seus associados, mas, acima de tudo, em benefício da melhoria da qualidade do ensino superior do Brasil. O Semesp, em parceria com outras organizações, poderá apresentar propostas de políticas públicas para a educação.