Desde o ano passado, quando a área de inovação do Semesp foi criada, as Redes de Cooperação, dirigidas pelo Prof. Fábio Reis, deram um grande passo e, após algumas reuniões, as primeiras instituições de ensino superior da região de Campinas vão assinar o termo de compromisso no próximo dia 18, quarta-feira.

Os consórcios formados por IES possuem cinco características: Cooperação voluntária; atuação multi-institucional; atuação multifuncional; benefícios efetivos; e gestão/projetos. E, entre os fatores que contribuem para o sucesso, é possível listar: o compartilhamento da visão, foco em problemas reais, estrutura institucional, capacidade de tomar decisões e muito mais.

Em tempos de crise, competitividade e necessidade de melhorar a eficiência institucional, os consórcios podem ser uma boa alternativa para diminuir custos operacionais, além de contar com a colaboração efetiva e com mais vozes para propor políticas públicas que impactam o sistema educacional.

Em 2016, o Semesp trabalhou com redes de duas regiões do estado de São Paulo. A Universidade São Francisco (USF), Centro Universitário Octávio Bastos (UNIFEOB) e a Fundação Hermínio Ometto (UNIARARAS) formam a rede da região de Campinas. Já as instituições Faculdades Integradas Padre Albino (FIPA), Fundação Educacional de Barretos, Fundação Educacional de Votuporanga (Unifev) e o Unisalesiano de Araçatuba compõe a rede da região de São José do Rio Preto.

O Semesp está contando com o apoio da Association for Collaborative Leadership, uma rede de consórcios americana com mais de 60 associados. A ACL permitirá ao Semesp uma rica troca de experiências, sinergias e capacidade de orientação das Redes Regionais. Os associados possuem informações privilegiadas sobre os cases de sucesso e os desafios dos diferentes consórcios da associação.

Para o diretor de Inovação e redes de Cooperação do Semesp, Fábio Reis, “as redes representam uma concepção contemporânea de sinergia e cooperação, com uma atuação que vai além da concorrência e tem o foco em compartilhamento e ganho em escala. Os consórcios também mostram uma quebra de paradigma na educação superior e uma grande evolução no sistema educacional do Brasil”.