A 13ª Jornada Regional de Marília, que aconteceu na última quarta-feira (dia 15), em Marília, inovou ao apresentar quatro palestras em duas sessões simultâneas, duas apresentações em cada uma, dando a possibilidade do participante escolher qual o tema de sua preferência. Na primeira sessão, “Gestão da inovação acadêmica, aprendizagem ativa e o perfil do professor”, com o diretor de Inovação Acadêmica e Redes de Cooperação do Semesp Fábio Reis, foram apresentados cases com aprendizagens ativas onde há o protagonismo e o engajamento dos estudantes e também foram discutidos a mudança no papel do professor e os problemas, resistências e mudanças na cultura e no engajamento da liderança das IES.

“Instrumento de Avaliação: uma abordagem prática para evidenciar a qualidade dos cursos de graduação, foi o tema da palestra da pró-reitora de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade São Francisco (USF), Iara Andréa Alvares Fernandes. Ela detalhou o PADUSF – Programa de Avaliação Discente da USF, que visa avaliar o desempenho dos estudantes com relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares dos cursos de graduação, o desenvolvimento de competências profissionais e habilidades acadêmicas necessárias ao aprofundamento da formação geral e profissional, e o nível de atualização dos estudantes com relação à realidade brasileira.

“Os resultados obtidos pelos estudantes nesse programa são comparados com os de grupos de estudantes a partir das faixas de desempenho descritas no Enade e são apresentados e discutidos com os coordenadores dos cursos participantes, gerando um relatório individual que é enviado por e-mail para cada aluno participante da avaliação, aplicada para todos os semestres dos cursos. Com os resultados é possível ajustar cada disciplina ao contexto exigido, pensando constantemente nas necessidades dos alunos e promovendo novas ações para fortalecimento da qualidade dos cursos de graduação da instituição”, explicou.

Na segunda sessão de palestras simultâneas, Luiz Filipe Trivelato, do Grupo Anima, revelou detalhes importantes do mercado brasileiro para a educação a distância e as formas mais eficazes para obter sucesso com a modalidade. “Ano passado foi feita uma pesquisa com a seguinte pergunta: você faria EAD? Os dados revelam que 93% dos jovens até 24 anos não consideram fazer um curso a distância ou semipresencial e 79% dos entrevistados acima de 24 anos também não. No entanto, com a mudança de abordagem para se o EAD fosse a única opção que se pode pagar ou a única opção em sua cidade a resposta foi completamente diferente, ou seja, 95% dos jovens responderam que considerariam a modalidade e 82% responderam que teriam preferência por essa oferta do que ficar sem estudar”, revelou.

Rodrigo Capelato finalizou as jornadas com a palestra que detalhou como era calculado antes e agora os indicadores de qualidade como o CPC (Conceito Preliminar e Curso), o IGC (Índice Geral de Cursos) e o IDD (Indicador de Diferença dentre os Desempenhos Observado e Esperado), após as mudanças ocorridas no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade).