A segunda parte da 9ª edição do Seminário de Tecnologia da Informação, com o tema “A Educação dialogando com o século 21”, realizada na tarde desta terça-feira (7), contou com as apresentações de Fernando Domingues, diretor de Inovação do Eniac, e Miguel Sanchez, diretor de Tecnologia do Eniac, e de Paulo Henrique Marsula, diretor de TI da ESPM.

Na palestra “Inovação aplicada em tecnologia educacional voltada ao aprendizado maker e Gestão educacional na Nuvem” os diretores do Eniac mostraram como reduziram em 30% os custos operacionais em TI, com estabilidade, disponibilidade, centralização do gerenciamento com segurança da informação e desempenho. “Conseguimos entender quais os principais serviços que poderiam rodar na nuvem e as migrações foram feitas sem que nenhum aluno percebesse. Optamos pelo período de Carnaval e toda a estrutura na nuvem foi feita pela AWS, além de uma parceria com o Google for Education”.

Sanchez e Domingues mostraram ainda como funciona o Eniac Flexível, uma parceria com o Google Education que teve como meta melhorar o engajamento dos estudantes, permitindo trabalhar com metodologias inovadoras de aprendizagem ativa e atividades práticas. “Usamos diversas ferramentas e o Google Classroom para motivar e engajar os estudantes, apoiar a inovação em aprendizagem e simplificar a gestão acadêmica e a cada seis meses fazemos uma pesquisa junto aos alunos. A última mostrou que 86% dos alunos consideram o ambiente de aprendizagem perfeito ou muito bom e 79% consideram a nova forma de atuar do professor melhor ou muito melhor”, finalizaram.

Em “O desafio da (melhor) percepção através da comunicação interna” o diretor Marsula enfatizou a importância das áreas de TI e Comunicação Interna integrarem os funcionários, corpo docente e alunos sobre os processos e ferramentas disponíveis na IES. “Todas as equipes e departamentos da instituição precisam conhecer todas as etapas, ações, acontecimentos e processos de tecnologia. A TI não pode ser lembrada somente quando há problemas. TI tem de estar mais próxima do corpo acadêmico”.

Para Marsula as ferramentas mais comuns atualmente são e-mail, intranet, redes internas, jornal, mural, revista, tv corporativa. Entretanto, no futuro, o diretor da ESPM acredita no uso de redes sociais internas, como Workplace e Yammer, e um tipo de “WhatsApp corporativo”, a exemplo do MS Teams e Slack, e de Bots, que podem auxiliar no dia a dia e devem ser explorados para responder dúvidas sobre políticas institucionais, procedimentos, entre outros.

“Na ESPM também implantamos a cultura de comunicação interna, através da visão corporativa (escola de comunicação), reforço na área de Comunicação Interna, definição dos públicos, meios, linguagem, papéis e responsabilidades e integração das áreas. Assim, garantimos que o público interno esteja próximo dos nossos alunos, e atendam de forma eficaz as demandas de planejamento (top down) ou da própria sala de aula (bottom up), tanto física como virtual”, esclareceu Marsula.