A edição brasileira do Jornal El País fez uma reportagem especial sobre inovações na educação, mas especificamente sobre Fab Labs, esses novos espaços de aprendizado que fogem do modelo tradicional e sugiram há um pouco mais de dez anos no Centro de Bits e Átomos do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).

Em São Paulo, a prefeitura investiu 2,3 milhões de reais em equipamentos e mais 2 milhões de reais por ano em pagamento de insumo e pessoal no contrato com a ITS Brasil, vencedora da licitação, segundo a apuração da reportagem.

Leia aqui a reportagem na íntegra.

Segundo Heloisa Neves, cofundadora da We Fab, membro da rede internacional Fab Lab e professora no Insper, existem quatro modelos de Fab Labs: educacional (acadêmico),  profissional (os de garagem), público (de governos criando estruturas públicas e de engajamento social) e misto (os que mesclam 2 ou 3 modelos anteriores). O primeiro modelo acadêmico foi criado dentro do IAC – Instituto de Arquitetura Avançado da Catalunha, em Barcelona.  O modelo profissional, que já tem cinco anos de vida e foi o responsável pela criação da impressora 3D, é o ProtoSpace Fab Lab Ultratech, na Holanda. Um modelo público de grande sucesso é o Fac Leb Paris, e um misto que reúne profissional e público é o Fab Lab Amsterdam. No Brasil, há modelos educacionais como o Insper Fab Lab, Senai Rio, Fab Lab Facens e Sesi SP e profissional Isvor Fab Lab, na fábrica da Fiat em Betim.