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O diretor da escola de negócios da Korea University, Ji Yong Kim, participou do terceiro dia de seminários da Missão Técnica Internacional Semesp falando sobre cooperação entre universidade-indústria e o investimento em patentes criadas pelas próprias instituições.

Para desenvolver uma patente são 8 anos de processo. Depois da patente pronta, há um esforço para manter a atualização e novos desenvolvimentos contínuos. Também existe uma análise através do big data pra descobrir se a patente é competitiva ou não e, caso positivo, recebem altos investimentos.

Durante o seminário houve a exemplificação de casos de sucesso em transferência de tecnologia. O primeiro destes que teve investimento e deu retorno foi na área de biomedicina. Foi inserido enxofre em uma determinada erva e, essa junção, foi capaz de eliminar os metais pesados de uma área, ou seja, limpou um determinado espaço.

Outro caso foi um robô que navega automaticamente dentro de um local fechado. Esta tecnologia foi transferida para 3 empresas e a universidade recebe um aporte financeiro de cada uma delas.

Na escola de negócios da Korea University, há um estímulo muito grande para a abertura de empresas por parte dos alunos e, hoje, já existem mais de 20 grupos de alunos que abriram suas próprias startups.

Inclusive, durante a crise financeira de 1997, o presidente pediu para que as universidades tivessem uma área que pudesse facilitar a comunicação com as empresas. E, em pouco tempo, surgiu a Lei de Cooperação Indústria-Universidade.  A Lei diz que os centros de cooperação tem autonomia e devem ter o papel de ponte entre a indústria e a universidade.

Ainda na quarta-feira, Nak Beom Chonbuk Lee, diretor da mesma instituição, apresentou um estudo de caso sobre criação de empresas dentro da própria universidade.

Para o diretor, a cooperação universidade-indústria ainda está em fase inicial na Coreia, por esse motivo, a ideia não é apenas criar uma empresa que dê lucro, mas sim uma empresa real em que os alunos possam aprender na prática e tenham experiências profissionais antes de entrarem no mercado de trabalho.

O Ministério da Educação apoia e financia essas iniciativas. Mesmo se a empresa universitária tiver déficit, a universidade a mantém porque o objetivo final são as aulas práticas e as experiências que os alunos podem ter.

Ao final do dia os participantes foram certificados pela KCUE e algumas pessoas compartilharam suas percepções.