No dia 30 de novembro aconteceu a primeira reunião de Grupo de Trabalho de Inovação do SEMESP. Por que organizamos um GT com esse perfil? O SEMESP é uma organização que quer colaborar de forma efetiva com a melhoria da qualidade das instituições associadas e de modo geral, com o sistema de ensino superior do Brasil.

Nós acreditamos que o ambiente dinâmico, incerto, competitivo e de constantes avanços tecnológicos exigem das instituições de ensino, a capacidade de percepção sobre os melhores parâmetros do ensino superior e a necessidade de compreender o que está por vir. Os modelos de organização e concepção acadêmica e administrativa das nossas instituições não podem ser sempre os mesmos.

Por meio do GT, o SEMESP quer propor uma diretriz para as IES compreenderem as diferentes dimensões da inovação, apresentar boas práticas e organizar eventos para dar visibilidade a essas práticas, realizar pesquisas sobre o impacto e os benefícios da inovação e publicar artigos sobre o tema. Como o GT é formado por pessoas de diferentes áreas será possível pensar a instituição de ensino em suas diversas dimensões. A inovação para o GT não é apenas o uso de metodologias ativas ou tecnologias. Ela traz resultados efetivos quando é sistêmica, processual e gera mudança na cultura institucional.  Portanto, não adianta pensar em métodos ativos sem repensar a concepção de currículo, por exemplo.

Para o GT, processos de inovação precisam nascer de projetos institucionais que tenham o aval e a participação dos líderes. A inovação terá impacto e não será algo passageiro se for estruturada em uma perspectiva que indique uma “carta de navegação”. A IES precisa saber onde quer chegar. Obviamente, o planejamento não exclui o imponderável e a criatividade, elementos essenciais da inovação. Líderes compromissados funcionam como referência para a transformação. Não basta discursar sobre o tema ou falar “vamos mudar” se nada de fato muda na dinâmica organizacional. A inovação terá sentido na percepção das pessoas se ela estiver no plano da instituição e se for percebida no cotidiano dela.

O GT tem a pretensão de pouco a pouco instigar os líderes de IES a realizarem mudanças institucionais consistentes, que traga sustentabilidade, que diminua a evasão qe que melhore o engajamento dos estudantes e os resultados acadêmicos e administrativos das IES.

Ao convidar as pessoas para compor o GT, o SEMESP desenhou um grupo que permitisse a diversidade de olhares e de atuações, como já afirmamos. Temos no grupo gestores de IES que já realizaram mudanças e instigaram mudanças culturais; professores pesquisadores da inovação acadêmica, empreendedores, pessoas que atuam em Startups e movimentos makers, especialistas em tecnologia digital e educacional, executivos que atuam com educação, gente que dirige FabLabs, que tem experiência com metodologias ativas, que trabalham com marketing e em projetos educacionais de impacto social.

O grupo poderia ser composto por outras pessoas, pois há no Brasil gente que inova, gente empreendedora, gente disposta a colaborar, gente que faz. O SEMESP encontrou um terreno fértil para colaborar com as IES por meio do GT de Inovação, pois há pessoas que efetivamente podem colaborar para que nossas instituições rompam com o “mais do mesmo”, com o que é tradição no sentido perverso, ao criar barreiras para a inovação. O SEMESP quer definitivamente que as IES estejam cada vez mais inseridas no século 21 e preparadas para enfrentarem os desafios que estão por vir.

Na reunião do dia 30 de outubro tivemos a oportunidade de conversarmos sobre nossa concepção de inovação. Cada participante do GT irá escrever sobre inovação, em sua perspectiva. A partir das diversas contribuições vamos publicar um texto de referência sobre inovação. O segundo passo do GT será realizar um levantamento das boas práticas para que possamos divulgar para as IES e propor uma discussão sobre a importância das IES desenharem um projeto institucional de inovação. O GT está formado e é formado pelas seguintes pessoas:

1- Anna Penido (INSTITUTO INPIRARE)

2- Adriano Novaes (ESAMC)

3- André Rincon (NRE- Araguaina)

4-Daniel Machado (Associação Brasileira de Startups – EdTech)

5- Fábio Reis (SEMESP)

6- Fagner Oliveira de Deus (UNIPAM)

7- Fernando Domingues (ENIAC)

8- José Valente (UNICAMP)

9- Lars Jenér (INSTRUCTURE/CANVAS)

10- Lilian Bacich – (Instituto Península)

11- Marcos Masseto (PUCSP)

12- Marina Fefebaum (FGV)

13- Manolita Lima (ESPM)

14- Paulina Achurra (INSPER)

15 – Paulo Tomazinho (COMITE EdTECH e Google Certified Innovator) )

17 – Renata Favaron (SEMESP)

17- Siron Cesar PachecoPereira (FACENS)

18- Wagner Sanchez (FIAP)

19- Zelly Machado (TOLEDO de Presidente Prudente)