Equipe vencedora do Hacklab FNESP

O projeto Vivir de inclusão aos portadores de deficiência visual, apresentado pelos estudantes universitários Felipe das Chagas Silva, Faculdade de Educação Ciências e Letras Don Domênico (FECLE); Joicy Carvalho, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM); Max Alessandro Sousa, Universidade São Francisco; Sara Rossato de Cesaro, Faculdade Meridional (IMED); e Mateus Pereira, Universidade Federal de Uberlândia (UFU), foi o vencedor do Hacklab FNESP. A equipe recebeu um prêmio de oito mil reais.

Por meio de um óculos especial, conectado a fone de ouvido e interligado em aplicativo no celular, alunos com deficiência visual parcial ou total podem ter acesso ao conteúdo da sala de aula com independência.

“Todo o avanço tecnológico, promovido pela 4ª Revolução Industrial, só fará sentido se pudermos inserir e permitir o acesso de todos à educação. Foi com esse objetivo que a nossa equipe desenvolveu o projeto”, afirmou a aluna Joicy Carvalho.

32 alunos de instituições públicas e privadas participaram do Hacklab FNESP

O Hacklab FNESP foi uma maratona empreendedora, com laboratório equipado com ferramentas para criação e prototipação das ideias de um grupo de jovens universitários, que reuniu 32 estudantes de IES públicas e privadas de sete estados (São Paulo, Minas Gerais, Maranhão, Rio de Janeiro, Tocantins, Rio Grande do Sul e Espírito Santo) e do Distrito Federal, contemplando as cinco regiões do Brasil. Eles foram escolhidos entre cerca de 200 alunos a partir de um vídeo em que propunham melhorias para o Ensino Superior e relatavam suas experiências com inovação e educação.

Durante o evento, que teve início no dia 26 de setembro, na sede do Semesp, os estudantes foram acompanhados por especialistas e participaram de workshops e treinamentos nas mais diversas áreas, como Design Thinking e CANVAS, com o objetivo de desenhar propostas a partir da visão deles em relação ao cenário da 4ª Revolução Industrial. No dia 27, as equipes foram levadas para o Espaço Hacklab FNESP, montado no World Trade Center. No dia 28, os projetos foram apresentados durante uma sessão do evento e avaliados por 700 mantenedores e gestores educacionais.

Foi a primeira vez que o setor de educação superior abriu espaço para os estudantes dizerem o que as IES precisam fazer, do ponto de vista deles, para tornar o ensino mais atrativo, proveitoso e de acordo com as demandas de mercado.